terça-feira, 16 de maio de 2017

A guerra

     A Guerra dos Emboabas foi um confronto travado de 1070 a 1709 pelo direito de exploração das recém-descobertas jazidas de ouro na região do atual estado de Minas Gerais, no Brasil. O conflito contrapôs os desbravadores vicentinos e os forasteiros que vieram depois da descoberta das minas.

Confronto
















Objetivo

   -Estabelecer um domínio sobre as jazidas de ouro, tornando o poder centrado e mais forte.
   -Os bandeirantes paulistas, responsáveis pelas primeiras descobertas, acreditavam que a exploração das minas deveria ser reservada aos pioneiros da região. Em contrapartida, a Coroa Portuguesa enxergava o feito como mais uma excelente oportunidade de negócio capaz de sanar a vida do Estado Lusitano.

















Paulistas VS Emboabas

                              -Paulistas                                           -Emboabas                    

                              -Líder: Borba Gato                           -Líder: Manuel Nunes Viana
                              -Desbravadores vicentinos               -Forasteiros 
                              -Paulistas                                          -Portugueses                                                                 -Índios                                              -Europeus                         
                                                                                       -Povos da região nordeste do Brasil

 


 Confronto          

    Durante esses anos (1707-1709) os Emboabas realizaram diversos conflitos com o intuito de diminuir o número de armamento dos Paulistas para facilitar o domínio. Houve também algumas tentativas de derrubar os líderes dos grupos, de modo a afetar o movimento.
   O mais trágico e emblemático episódio da Guerra dos Emboabas ficou perpetuado na história como ''Capão da Traição''. Após a derrota dos paulistas na batalha campal de Cachoeira do Campo. Com um massacre ordenado pelos Emboabas.
   Derrota dos paulistas por desistência após aguentar firmemente nos conflitos.
                                                                                                           
                    












 Borba Gato


    Manuel de Borba Gato (1628?-1718) nasce em São Paulo e, na juventude, dedica-se à caça de índios para escravização. Em 1674 junta-se à mais importante expedição de Fernão Dias Pais Leme, seu sogro, conhecido como caçador de esmeraldas. A bandeira, que parte em busca de ouro e pedras preciosas, segue pelo vale do rio Paraíba, em São Paulo, até Taubaté. De lá segue para o norte de Minas Gerais, explorando os sertões mineiros até o vale do Jequitinhonha. Em 1682 é responsabilizado pelo assassinato do administrador-geral das minas, Rodrigo de Castel Blanco. Decide tornar-se um foragido da lei, embrenha-se no sertão, onde continua a busca de minérios. Encontra ouro na região de Sabará e nos vales dos rios Sapucaí e Grande, em 1695. A descoberta impulsiona a mineração em Minas Gerais, em Mato Grosso, na Bahia e em Goiás e dá origem ao período de 40 anos conhecido como ciclo do ouro. Como recompensa pelas descobertas, Borba Gato obtém o perdão real em 1700 e é nomeado guarda-mor do distrito de Rio das Velhas. No ano seguinte recebe terras entre os rios Paraopeba e das Velhas, e funda o arraial de Sabará. É nomeado superintendente das minas em 1702, cargo que ocupa por várias vezes. Morre em Sabará.


 Monumento de Borba Gato                                                                                           


A famosa escultura começou a ser construída ainda em 1957 e só seria concluída 6 anos depois em 1963. A obra é autoria do escultar Júlio Guerra, um dos grandes artistas plásticos paulista e que deixou sua obra espalhada especialmente pelo bairro de Santo Amaro. Quando o artista nasceu, em 1912, Santa Amaro ainda era um município independente, vizinho de São Paulo. São 10 metros de altura, e o impressionante peso de 40 toneladas, como não optou pelo bronze-mais convencional para estátuas e monumentos-Júlio Guerra precisava de algo que desse estrutura para o bandeirante gigante, que é oco.
Para isso, optou por usar trilhos de bondes, que estavam sobrando pela região, já que a cidade estava começando a deixar o transporte por bondes para trás. Assim, após executar os moldes em gesso, Júlio Guerra começou a construir seu gigante, basicamente com argamassa, trilhos e pedras.

Conclusão

  Chegamos ao seguinte pensamento: os pioneiros a descobrir as minas(Paulistas) tinham intenções que apesar de egoístas eram boas a partir do ponto que sem eles nada seria descoberto, porém como sempre a coroa se empunha com seu poder autoritário, bem armado e com uma economia muito estabilizada por causa das explorações feitas pela tal. As expedições foram necessárias para o enfraquecimento dos paulistas que por sua vez enfrentaram com unhas e dentes, porém como brevemente dito, a coroa detém o poder maior, e decidiu por fazer uma separação do local entre São Paulo, Minas e Rio de Janeiro.


A guerra      A Guerra dos Emboabas foi um confronto travado de 1070 a 1709 pelo direito de exploração das recém-descobertas jazidas de ou...